Twilight
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PantheraLeo
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Sonho Empty
MensagemAssunto: Sonho   Sonho EmptySáb Mar 07, 2009 11:59 pm

Eu não tinha nada para fazer. Decidi ver uma cassete, aquela no fundo da prateleira, "Aquele Aniversário", tinha lá escrito no rótulo. Peguei nela e a inseri no leitor. Esperei que começasse. Era a primeira vez que via aquela gravação, de todas feitas pela minha mãe, na sua adolescência. Mas esta não era ela que gravava, era outra pessoa, que a voz eu desconhecia, uma voz suave, melodiosa, mas masculina. Seguiu-se um canto dos "Parabéns", a minha mãe jovem encontrava-se na cabeceira da mesa, oposta à zona que a câmara gravava, com um enorme bolo na sua frente, soprou as velas, chamaram o meu avô, naquele tempo ainda vivo, para ele fazer um discurso de agradecimentos e isso. Jurava que a câmara estava pousada na mesa, ou num tripé, mas de repente começou a deslocar-se, minha mãe já não se encontrava no ecrã, via apenas uma turbulência mínima, dava para ver que a quem estivesse com a câmara na mão estava a andar.
Ouvi a voz da minha mãe dizer, numa voz brincalhona, com um veio de irritação: "Vais pagá-las! Eu disse-te que não queria gravações hoje! Ainda por cima estás com a minha máquina de filmar! Malandro!".
Depois a câmara foi colocada numa prateleira, vi a sua direcção, estava agora voltada para duas figuras adolescentes. Uma delas era a minha mãe, já estava farta de a ver, desatei-me a rir com este pensamento, a outra figura com o cabelo cor de bronze desalinhado, pálido como giz, olhos cor de topázio, os seus traços fisionómicos eram rectos, perfeitos, angulares. Ele tinha um rosto tão diferente, mas avassalador e desumanamente belo. Lábios perfeitos, ele era lindo.
Voltaram-se os dois um para o outro.
- Em que vingança tu estás a pensar cometer? - perguntou a voz calma, mas atraente.
- Deixa-me pensar um bocadinho! - disse a minha mãe enquanto colocava o indicador esquerdo no seu queixo.
No entanto, o rapaz atirou-se para cima da minha mãe, fazendo-a cair na cama, que se encontrava no lado deles, e começou a fazer cócegas nela, riam-se, estavam felizes, irradiavam felicidade por todos os seus poros. Acabaram por se sentar na cama, minha mãe estava vermelha como um tomate, ele continuava branco como papel, até meteu-me impressão, depois daquele alvoroço todo ele continuar sem uma pinga de sangue no rosto.
- Em que estás a pensar? - perguntou ele ao olhar seu rosto com cautela e curiosidade.
- Penso em como tudo é perfeito, como tu és perfeito, como te amo tanto. - ela respondeu, tristonha.
Ele pousou suas mãos no braço dela, fazendo-a ter um arrepio, vi-a tremer. Seguiu-se um longo, demorado e romântico beijo. Ele beijou-a com ternura, cuidado, ela ao entrelaçar os seus dedos no cabelo dele, ele afastou-se.
- Desculpa. - disse ele, tinha o rosto indecifrável.
- Amo-te tanto. - ela disse baixando o seu olhar para a mão dele cruzada com a dela.
- Eu sei e também te amo. - ele balbuciou enquanto brincava com um caracol do cabelo escuro dela.
- És a minha vida Ed...
A gravação acabou, o ecrã da TV ficou negro como breu. Não entendi o que ela ia dizer, não apanhei a última frase, que queria ela dizer com ed?!
Retirei a cassete do leitor, guardei-a no devido lugar da prateleira. Dirigi-me até à cozinha, minha mãe estava a fazer o jantar, encarei-a.
- Mãezinha, quem era aquele rapaz na gravação? - perguntei, desinteressada.
- Que gravação? Qual delas? - ela perguntou de volta.
- "Aquele Aniversário!" - disse, revirando os olhos.
- Ah! Pois... - pensou - É o teu pai, Joe jovem, quem pensavas que poderia ser? Ele foi o meu único namorado! – disse convicta nas suas palavras.
- Ok mãe! Mas ele era tão diferente, as pessoas não costumam mudar assim tanto com a idade, acho eu, mas se o dizes. Eu CONFIO em ti! – confrontei-a dando ênfase à frase.
Eu sei que há alguma coisa que não bate certo nesta história.
Reflectirei.
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